Em tempos em que o asfalto é feito de ipê
Se maravilhava a chuva nas janelas do trem
Os olhos espertos me olhavam
E os lábios sorriam fechados
Não desequilibrava sobre os trilhos
Porque tinha seu corpo
Só encharcava meu corpo de suor
Não de lágrimas
Guardadas em reservatórios cheios
- USP, foto por Gabriela Farrabrás - |
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