sábado, 17 de janeiro de 2015

Artigo sobre sonhos breves e sonhos longos



Batucava a musica e a ouvia de olhos fechados. Tomou um gole de cerveja e cantou o ultimo verso da musica. "Avohai".
Me agradeceu com os olhos úmidos por eu ter falado. Eu que tanto me calo. Viu que nos meus olhos eu sofria e a gente sorriu juntas. Mariana me olhou de lado e sorriu também. Ganhei doce e era feliz naquele instante.
A gente ria de baixo da chuva e os grafites nos muros passavam pela gente. "Como uma coisa assim pode doer tanto?" A gente cantava e o meu vestido já ensopado grudava entre as minhas pernas. Eu temia me apaixonar.
 
"Eu amo você também"
 
As palavras hoje não são nem efêmeras nem fugazes

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