quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Por trás das lentes escuras que escondiam os olhos...



Por trás das lentes escuras que escondiam os olhos
Brotavam lágrimas grossas e pesadas
Era um choro quase cinematográfico
Silencioso

Ela sempre chorara assim
Só a vi gritar em choro uma vez
Arrombou a porta do nosso carinho
E foi embora
Porta que eu arranhava
Como um cão que não sabe rodar maçanetas
E só arranhando a porta
Consegue pedir para que a abram

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