terça-feira, 28 de junho de 2016

[diário de dias ruins]


26 de junho. Bati o cartao três minutos atrasada. Menos de uma hora depois começou o choro na catraca. O enjôo. A ânsia. A ansiedade. Machuquei meu olho de tanto enxugar choro. Não sabia se era o namoro, o trabalho, a insegurança, a coluna, o que me fazia chorar. Mas não parava. Só o choro desesperado. A espera de alguma mensagem que me acalmasse. Mas nada. Bati o cartão. Vi pessoas e me fingi, ou talvez fui mesmo, feliz. Mesmo com a dor, com a ânsia e a insegurança. As pessoas foram embora. E chorei de novo, desesperadamente, confessando todos os meus medos, impotências.

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