sábado, 28 de maio de 2016

Sobre aquela briga sem porque

Encontrei uma gravação ainda mais bonita daquela música que te mostrei há muito tempo, quando a gente ainda nem sabia se a gente queria ser a gente. Quis te mandar na hora, abri sua página no face, copiei o link, mas lembrei das mensagens trocadas mais cedo e deixei pra lá. Fiquei sozinha ouvindo a música. Pra ver se aliviava, mas nada aliviava.
O que desatou o choro foi a falta de carinho, foi que o diálogo que eu esperava não aconteceu e minha insegurança falou mais alto do que de costume e dominou qualquer tipo ou possibilidade de expressão minha.
E desatei a falar tudo o que eu sentia, que me confundia, que me sufocava. E do teu lado por mais que você falasse era silêncio diante do que eu gritava. Descaso, destrato, mesmo que você não quisesse - e eu sei que não queria. Era. É que as vezes a gente não é mesmo o que o outro precisa, o que o outro espera. A gente é só o que a gente pode ser, mesmo.
E nada deixava mais leve o peso no meu coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário