Juntos sorrimos, para quando voltarmos para casa
cuspirmos que não temos vontade de viver.
Cada um em uma casa, em um canto, em um quarto. Eu poderia
escrever: “Cada um em sua casa, em seu canto, em seu quarto.” Mas nenhum de nós
tem lugar nesse mundo, somos todos despatriados, sem lar...
O tempo anda diferente
e parece que foi há muito tempo, mas essa época está tão perto. A fumaça do
cigarro dele me acertava a cara e meu silêncio era palpável; ele reclamava de
meu silêncio, que por tímido se confunde em apatia. Ele falava e a fumaça do
cigarro fazia espirais no ar.
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